domingo, 25 de maio de 2014

Capitulo 2

Meryn abriu seus olhos, mal conseguia enxergar, a iluminação do lugar era muito fraca ou seria ele que estava morrendo? Não, ele ainda sentia dor como se tivesse todo seu corpo atravessado em uma lança, foi ai que ele notou uma mulher ao seu lado dormindo, ele conhecia aquela mulher, sim, era Katerine, mas o que ela estava fazendo ali, ele tentou abrir a boca para falar mais só saiu um ganido, foi quando percebeu que estava sedento e esfomeado como se não comesse ou bebesse a um mês, de repente Katerine levanta os olhos e o vendo se derrama aos prantos como se ele tivesse voltado dos mortos, ela sai correndo do que parecia ser um quarto de hospital e logo depois volta junto com uma senhora que parecia ter cerca de 60 anos, ela o examinou dos pés a cabeça e perguntou.
-Consegue se levantar?-disse ela com uma vez bem mais suave do que ele pensava.
Ele tentou se levantar bem devagar mas a dor era tão insuportável que ele quase caiu Katerine o segurou antes de cair, então ele olhou pra baixo e viu sua roupa cheia de sangue e com um buraco bem no meio da camisa, começou a ficar com tonturas e se sentou na cama novamente, sua boca estava seca, mas conseguiu pediu água, após sua boca secar ele reuniu suas forças e perguntou:
-O que houve? Por que estou aki? E por que minha roupa está cheia de sangue? E quem é a senhora?
-Hey, Hey se acalme uma pergunta de cada vez - disse a mulher - meu nome é algo que você não necessita saber apenas me chame de J. você está aqui por que eu achei sua amiga o carregando pela estrada semi-morto com uma lança envenenada cravada no seu peito, eu o acolhi e o salvei.Desde então sua amiga não sai do seu lado um minuto sequer.
-Mas o que aconteceu?
-Nós fomos atacados - disse Katerine - ficamos encurralados em um paredão, você se virou para os perseguidores, eles eram cerca de vinte soldados com suas lanças apontadas, e então tudo mudou em um segundo eles atacaram e começaram a se desintegrar a medida que avançavam, as chamas começaram a engolir tudo em sua volta mas o que parecia ser o capitão entendeu a situação a tempo para enfeitiçar a sua lança com veneno antes de morrer e jogou em você, depois disso eu te carreguei pela estrada para tentar te salvar quando encontrei J., e-eu pe-ensei-sei que i-i-iamos morr-rrer - nesse momento Katerine estava se derramando em prantos.
-Hey, Hey Katerine poderia nos deixar a sós por um momento?
Quando Katerine deixou o aposento, J. se virou pra Meryn e falou:
-Hey, Hey você sabe onde nós estamos?
Meryn fez que não com a cabeça.
-Hey, Hey estamos embaixo de Troptos - Meryn ficou espantado quando ela disse isso - sim a cidade que você destruiu, Troptos era uma cidadezinha próspera, ela tinha cavalos ótimos que vendia para outras cidades, até que a sua família chegou la, vocês trouxeram apenas a catástrofe aonde quer que vocês fossem mas alguns de nós conseguimos no refugiar nos tuneis de mineração da cidade, mas a catástrofe nos atingiu um pouco, graças a isso todos nós ficamos com a pele parcialmente destruída, mas agora você deve se estar perguntando se nós vamos mata-lo, a resposta é não, nós iremos usa-lo para nosso próprio bem.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Capitulo 1

Ouvia-se o som do farfalhar das folhas enquanto a chuva escorria por entre as árvores, há três dias que a chuva não cessava Gerrard conseguira fugir da Arkas, mas acabara se perdendo e parando em uma densa floresta estava exausto não conseguira dormir durante esses três dias, quando achou uma casa a mesma desmoronou no instante que entrou dentro dela mas ao menos conseguiu um punhado de moedas e um casaco que o manteve aquecido durante a chuva, ele estava andando completamente sem rumo quando se deparou com vários urros e gritos, foi correndo para ver do que se tratava quando encontrou uma velha pousada construida sobre duas árvores seu piso e paredes eram irregulares mas de alguma forma conseguia se manter inteira pelo que parecia uns duzentos anos levando em consideração a madeira envelhecida, foi então que Gerrard se deparou com um sujeito parado em frente a pousada ele estava todo enlameado, fitou-o por um momento, seus olhos ardiam em chamas, nunca havia visto algo tao bonito e assustador ao mesmo tempo, então os olhos voltaram ao normal e o homem foi embora cambaleando, Gerrard então olhou novamente para a pousada ela parecia tão quente e aconchegante que ele nem se lembrou que era um foragido e adentrou o estabelecimento, todos os presentes o fitaram com um ar de puro ódio mas logo se deram conta que ele não seria uma ameaça e voltaram a seus afazeres, estava muito quente ele retirou o casaco e o pendurou atrás da porta, começou a andar em direção ao Bar-Man e notou que havia vários grupos distintos, haviam 7 mesas ao todo e das quais 5 estavam ocupadas, uma delas era feita por mercenários mal encarados e bêbados, outra tinha alguns jogadores com suas apostas, um bando de piratas se divertiam com belas donzelas em torno de duas das mesas, e na última havia apenas um ser estranho sentado coberto pela escuridão ele fitava Gerrard, foi então quebrado do seus pensamentos quando o Bar-Man o chamou:
-Ei moleque o que você faz aqui esse é um lugar apenas para adultos, onde estão seus pais - esbravejou o parrudo Bar-Man.
-Eles morreram - mentiu Gerrard, quanto menos souberem melhor pensou consigo mesmo - eu estou vagando por três dias nessa chuva maldita gostaria apenas de uma cama para dormir, eu tenho como pagar .Gerrard despejou 3 moedas de ouro na frente dele, o Bar-Man o fitou por um estante ou dois e pegou as moedas.
-Ok moleque mas apenas uma noite, sua cama é a ultima do oitavo andar.
-Muito obrigado senhor, vou precisar apenas de uma, mas me diga quando que essa chuva para?
-Parar Hahahaha -  todos do bar começaram a rir - Aiai garoto como você é engraçado, essa chuva ja tem mais de 100 anos, desde que o "Lord" chegou.
O garoto olhou desconfiado para todos, eles estavam rindo alto não parecia que o Bar-Man estava falando a verdade, "mas se for verdade" pensou "eu preciso sair daqui o mais rápido possível" e começou a andar até o seu quarto.

domingo, 24 de novembro de 2013

Prologo

Um vento turbulento chacoalhava a carroça, ouvia-se as rodas rangindo, o som dos cascos dos cavalos em contato com o chão pedregoso, os cinco garotos estavam quietos, mesmo que todos estivessem na mesma situação cada um deles estava ali por um motivo diferente, eles estavam sendo levados para Akras, os garotos se entreolhavam sem disser uma palavra sequer, eles estavam todos com cara de cansados mas ao mesmo tempo com uma cara de alivio como se tivessem fugido a vida toda, todos vestiam roubas esfarrapadas e rasgadas, até que um dos garotos se levantou e disse:
-Bem, já que estamos todos indo ter o mesmo destino seria bom pelo menos sabermos junto com quem morremos.Eu me chamo Gerrard "Filho" do Rei Borias, um "Filho bastardo" na verdade.Estou sendo caçado por simplesmente ter nascido.
-Eu me chamo Mary-Disse a garota alta e que possui orelhas pontudas e trazia um arco consigo-Fui pega por matar um guarda que se insinuou para mim.
A carroça deu um sacolejo forte, dava-se para ouvir os relâmpagos a volta com uma aura sombria como se algo terrível estivesse para acontecer.
-Eu-u me chamo-o Katerine-ne, e bem, e só isso que eu sei - Contou-lhes uma jovem moça que havia surpreendentes cabelos e olhos brancos.
A distância ouviu-se um soldado gritando para que se calassem e meio segundo depois passou um dardo ao lado da cabeça de Gerrard, e teria lançado outro se o seu supervisor não tivesse dado uma bronca nele.
-Bem, parece que vou ter que me apresentar.Eu sou Meryn, eu destruí a vila em que vivia - Ele tinha um olhar melancólico como se não se interessasse se fosse morrer ou não.
A carroça sacolejou de novo e quase caiu quando a roda se partiu ao meio, o cocheiro correu a troca-la, Gerrard olhou bem para ele, ele conhecia aquele cocheiro, mas da onde?,
 seguiram viagem por mais 2 horas até que Gerrard não aguentou mais e disse.
-E você senhor cartomante?-Acabou soando mais alto do que ele queria o que assustou o outro rapaz o qual estava inquieto remexendo algumas cartas..
-Eu sou Lard apenas um simples camponês que foi pego por engano.
Gerrard não ficou contente com essa resposta mas não havia mais tempo para discutir eles haviam chegado a cidade, uma multidão começou a se aglomerar em volta da carroça, pois não era todo dia que 5 garotos eram executados, foram levados ao centro da cidade onde havia sido montado o tablado para suas execuções, subiram todos enquanto a multidão os xingava, jogava tomates, Gerrard olhou para a multidão, deviam ser cerca de 300 pessoas ali, o cocheiro estava ali também mas por que? ele sabia que reconhecia aquele cocheiro mas quem era ele, quando de repente um guarda caiu inconsciente com uma flecha atravessada no seu elmo, e outro o seguiu logo atrás, a multidão correu apavorada, os cavalos ficaram loucos, começaram a zigzagear e atropelaram varias pessoas.
-Mas o que-e diabos está acontecendo-o? - Gaguejou Gerrard.
-São os meus reforços - Disse Lard abrindo um sorriso no rosto e descendo do tablado - E é aqui que nos despedimos vossa majestade sugiro que aproveite a chance e saia desse lugar.E correu para um beco.
Gerrard olhou para as outras pessoas que ali estavam e viu nos olhos delas assentindo, eles deveriam correr.